Isto tudo é por causa do que foi. Esta latente necessidade de pegar a bicicleta e pedalar por ruas numeradas que tão bem dividem quarteirões. O querer seguir o rumo definido pelo pôr-do-Sol e sentir o frio que faz quando a noite não tardará. A saudade da pequena distância a que já estive do que deve ser a liberdade. O não precisar de nada, nem casa, nem amor.
Isto tudo são saudades do que foi e nunca voltará a ser. Ou do que é, mas não aqui.
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