"Você vê a todos os seus amores como livros: são bons e lhe proporcionam prazer, até que você percebe que a história chegou a um ponto que lhe é satisfatoriamente final. Aí você se desfaz deles e continua buscando algo que nem sabe o que é."
Em algum momento que não sei precisar,tornamo-nos o que vínhamos sendo até estes dias. Pelo caminho ficaram as borboletas do estômago, a boina, a Maria e o Antonio,o tolerar. Passamos a ser estranhos tentando mostrar quem errava mais. O enxergar foi deixado às traças e os dias nunca mais foram azuis.
"Era a última coisa que ia ficando de um passado cujo aniquilamento não se consumava, porque continuava se aniquilando indefinidamente, consumindo-se dentro de si mesmo, se acabando a cada minuto mas sem acabar de se acabar nunca."
Então, deixarei que a história bonita fique guardada na caixinha do que não existe mais, e que lá continue a viver apenas nas tardes de domingo. Como num livro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário