Sobre as pessoas carentes que desenvolvem números acrobáticos quando o sinal fecha, 21 de 24 pessoas manifestaram sentimento de pena, principalmente se forem crianças, e chamaram atenção para o problema social envolvido no ato de dar esmola. As opiniões que diferiram estão abaixo transcritas:
- “ Penso que não dou dinheiro pra eles de jeito nenhum. Quase sempre eles erram durante a performance!”
- “ Penso: ‘olha a merda’!”
- “Acho uma chatice!”
- “Acho interessante”
Já a indagação de se os entrevistados sentiam-se agentes das mudanças climáticas resultou em 37% de respostas negativas, sendo que um terço desse número é constituído por pessoas que afirmaram nunca trocar o carro por transporte público. Um dos exemplos é de um Biólogo: “Não me sinto e não ligo pra isso”.
Um bocado de palavras para o mundo que insiste em não ver. Avassaladoras pretensões. Um tanto de hipocrisia. Bolhas de sabão. Sorrisinhos. Ironias. Amores. Tudo com açúcar colorido.
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
Rumo ao norte

Vamos comigo? Pegamos um trem, desses de almofadas de veludo, e vamos pra longe. Paramos numa cidadezinha de Minas que acharmos conveniente e tomamos um sorvete no coreto. Tiro uma foto de você sentado nas escadinhas, todo sem graça. Sentimos o vento e o pó. Você me abraça e a tarde cai. À noite, deitamos num gramado ainda morno e olhamos pro céu. E tudo fará sentido. Vamos comigo?
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Pra Desí
"Chega a parecer que quase tudo o que as pessoas fazem para ganhar a vida ou por prazer engorda, é imoral, ilegal ou, pior ainda, oncogênico." - by Robbins
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Bizarre love triangle
...
I feel fine and I feel good
I feel like I never should
Whenever I get this way, I just dont know what to say
Why cant we be ourselves like we were yesterday
Im not sure what this could mean
I dont think you're what you seem
I do admit to myself
That if I hurt someone else
Then we'd never see just what we're meant to be
I feel fine and I feel good
I feel like I never should
Whenever I get this way, I just dont know what to say
Why cant we be ourselves like we were yesterday
Im not sure what this could mean
I dont think you're what you seem
I do admit to myself
That if I hurt someone else
Then we'd never see just what we're meant to be
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Esses tais sonhos
Acho que sofro de sonhos altamente realizáveis. Preciso de uma impossibilidade, um porquê que permita perder-me...Porque foi sempre assim que encontrei o que precisava.
Mais sorvete e menos sopa.
Mais sorvete e menos sopa.
Prosa
O que vi foi fogo e rosas. Entreameados de preto e suor.Vi foi um balançar de almas, um balé de desejos, uma dança de vestígios. E os olhos passavam voando...Ou demoravam-se um pouco mais. Aqui ou lá? Que importa? Olhos são sempre olhos. Quis ter tinta de desenhar no que inexiste, ter mãos para alcançar o que atraía e assustava. Foi algo entre sublime e etéreo, mas de uma humanidade que doeu...Foi prosa.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
A idade

A idade traz mesmo a dita calma, a tranqüilidade frente às desgraças e incomensuráveis alegrias da vida. Aos vinte e três, a idade deu-me já a intolerância a muitas coisas, a tolerância a tantas outras e certos valores que sempre me foram tão improváveis. O mesmo que ocorria aos oito.
A observação é minha forma mais sincera de interagir.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Tia Lena

E ela nem era minha tia. Ou era: tia-avó. Foi cirrose. Descobriram tarde demais e ela nunca soube. Teve quase três meses de "vida" depois daquilo...E nunca soube...Registro aqui que eu quero saber de tudo. Quero poder me entupir de sorvete, pegar carona por aí, rolar na tinta, doar todos os meus pertences pessoalmente, escrever mil cartas e dar mil telefonemas, tirar fotografias à rodo, dizer que amo mesmo todo mundo que eu amo. Não que eu não faça algumas dessas coisas, mas o gosto de fazer tendo a certeza de que será a última vez é algo que não se pode negar às pessoas. Passa-se a vida usando o maravilhoso clichê de que precisamos viver tudo como se fosse a última vez. E quando alguém realmente pode fazer isso, negam-lhe o direito. Não posso compreender.
Num desses natais, ela disse que o que queria mesmo era ter tido muitos filhos, pra ver a casa cheia. Mas ela nunca se casou nem teve namorado. Passou os últimos dias numa cama na casa onde viveu, bem ao lado da mãe, minha bisavó.
Ventava. Ela vestia uma blusa verde novinha que separara para sair. Tinha uma expressão de paz. Num domingo quente, às quatro horas da tarde, eu assisti um rapaz de uns vinte e quatro anos atirar pás e pás de terra sobre o caixão.
A morte me entorpece.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Palavras
"Se a mim me mandassem dispor por ordem de precedência a caridade, a justiça e a bondade, daria o primeiro lugar à bondade, o segundo à justiça e o terceiro à caridade. Porque a bondade, por si só, já dispensa a justiça e a caridade, porque a justiça justa já contém em si caridade suficiente. A caridade é o que resta quando não há bondade nem justiça."
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Essa coisa do teatro

Pois é. Esssa coisa do teatro é um caso seríssimo. Talvez uns dos meus mais antigos amores. De certa forma dá vazão à criatividade que por vezes me sobra e por outras sufoca. Mas é algo muito além disso:descobri recentemente, que existe um oásis de sentimento logo ali. Um lugar onde as pessoas falam exatamente o que sentem, por mais que isso demore horas e doa muito, e onde é permitido chorar mesmo sem motivos. E é exatamente lá, naquela sala escura, onde encontrei meu mais novo lar. Eu sempre atuei em sonhos.
domingo, 9 de novembro de 2008
Deixa que eu arrumo
Tenho mesmo um sério problema do qual decorrem tantos outros: mania de organização.
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necessárias mudanças
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
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