domingo, 18 de maio de 2008

A morte

As pessoas morrem e não sei de nada que possamos fazer para evitá-lo.Não sei ainda.Não sei se quero saber também. Sei que posso ter filhos, netos, posso ir à Rússia, comprar um cavalo, aprender a bordar, dirigir bem, escrever uns livros ruins, assistir mais um filme no cinema, fazer um rocambole, ensinar dança, pintar umas camisetas...E ainda assim, nunca mais o verei."Nunca" é uma palavra cujo significado nos escapa e isso a torna estranhamente compreensível. "Nunca" deve ser quase "Para sempre". A casa, construída com os próprios braços e pesares, está pronta. O casamento marcado para janeiro. Mas o noivo mudou-se e não vai voltar.É assim.

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